segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

Policiais penais da Coremetro de São Paulo participam de curso de cinotecnia módulo I

O primeiro curso de cinotecnia da Polícia Penal de São Paulo teve início em 16 de dezembro, com 26 participantes na Escola de Administração Penitenciária (EAP). 




A primeira fase, com ensino à distância pela EAP virtual, foi concluída em 17 de janeiro e prova realizada na última sexta-feira (31).

O curso tem como docente Daniel Perroni Trentin e é um marco por ser o primeiro na Coordenadoria de Unidades Prisionais da Região Metropolitana de São Paulo (Coremetro) depois de mais de cinco anos, resultado da luta dos policiais penais para a conquista da formação no sistema prisional.



A primeira etapa foi voltada à capacitação do cinotécnico, abordando toda a legislação e também os cuidados dos animais, tais como profilaxia, medicação, vacinação, vermifugação, limpeza e desinfecção do canil, entre outros.

A formação foi realizada graças à parceria do canil do Grupo de Intervenção Rápida (GIR) 4 que esteve à frente da iniciativa junto com o canil de Mauá, responsável pelo levantamento dos possíveis candidatos em todas as unidades da Coremetro.

Para os policiais penais o canil faz necessário principalmente diante do déficit de servidores no sistema prisional, e é importante principalmente para segurança no desembarque de presos, realização de blitz, início de motins ou qualquer tipo de desordem que possa prejudicar o andamento das unidades.

Com três fases ao todo, a segunda etapa do curso é voltada ao adestramento de cães e tem início previsto no segundo semestre.


Cães no ambiente prisional

Os cachorros são fundamentais para o trabalho diário de uma unidade prisional. Utilizados em atividades de vigilância preventiva, procedimentos de revista e até mesmo para conter tentativas de fuga ou movimentos de rebeldia, os cães são aliados de primeira ordem dos Policiais Penais.

O canil hoje é uma arma de baixa letalidade para ser usado dentro das unidades prisionais. Um cão na porta de uma cela hostil consegue tirar o ímpeto do encarcerado ao enfrentamento.

Muitas vezes o confronto é evitado por conta do efeito psicológico do cão na frente da cela. Existem também policiais penais que desenvolvem um trabalho social com cães mais dóceis, que fazem visitas para apresentações em asilos e escolas, além de participarem com louvor em eventos esportivos e de competição.


Resolução SAP - 244 está em vigor e é excelente medida para a implantação dos canis



Fonte: Sifuspesp/PP- Gilberto/Leandro Leandro
Imagens Adicionais: Acervo - Brás Calixto - Comandante do canil da Penitenciária 1 de Presidente Bernardes

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